Em Portugal, o mercado do livro cresceu 16 % no ano de 2022. Os grandes grupos editoriais dominam o setor, mas há cada vez mais autores a publicar de forma independente. Neste artigo, partilhamos consigo três opções para publicar o seu livro:
Edição Tradicional
Se procurar uma editora “major”, isto é, uma chancela de referência no panorama literário nacional, deve pesquisar inicialmente os respectivos catálogos e definir aquele em que a sua obra literária se encaixa. O passo seguinte é enviar o manuscrito (ou parte dele, verifique sempre o solicitado pela editora) e esperar pacientemente uma resposta. A editora, a acreditar no potencial do manuscrito, fará uma proposta de publicação, distribuição e promoção do livro, sem qualquer custo para si.
Neste caso, o investimento financeiro é responsabilidade da editora. Por norma, o autor recebe 10 % de royalties (direitos de autor), mas este valor carece de negociação entre as partes.
Edição de Autor / Independente
Se acredita no potencial do seu manuscrito, é tempo de avançar com uma publicação. Em Portugal, os principais grupos editoriais publicam milhares de livros anualmente, mas a entrada de novos autores é condicionada pelo catálogo existente. Se não conseguir publicar através de uma editora “major”, pode avançar com uma edição independente / de autor.
Nesta opção, o autor controla o processo de edição, contrata os serviços necessários à publicação do manuscrito, mas não celebra qualquer contrato de edição. Isto é, mantém a totalidade dos direitos de autor e é o único responsável pela venda dos seus livros. Pode recorrer, contudo, a serviços especializados em comunicação e maketing para a construção de uma estratégia de vendas.
A Global Creative Books dispõe de todos os serviços referidos.
Edição “Vanity”
Se procurar um vanity publisher, isto é, uma empresa que utiliza chancela de editora, mas cujo investimento financeiro parte do autor, deve ter em conta que esta é, na verdade, uma prestação de serviços. O termo vanity publishing surge do vocábulo “vaidade” (vanity, em inglês), já que, segundo alguns especialistas, existe um aproveitamento da vaidade do autor, que assim financia a edição da sua obra.
O mais importante, neste caso, é estar consciente quanto às características do negócio. As principais editoras “vanity” em Portugal são acusadas de não terem filtro editorial, publicando tudo o que lhes é enviado. De igual modo, é generalizada a ideia de que nem sempre medem as expectativas ou cumprem um acompanhamento regular à obra e ao próprio autor.