"POETAS DO ANO" é um concurso de poesia promovido pela Creative Books
Vamos fomentar o interesse pela poesia, incentivar a escrita e divulgar os autores de poesia escrita em língua portuguesa.
FUNCIONAMENTO
1. O concurso decorre entre os meses de abril e dezembro de 2025, com entregas mensais de poemas por parte dos participantes;
2. Cada participante pode apresentar um poema por mês;
3. A participação é efetuada até às 23h 59min do último dia do mês anterior ao do concurso, através do formulário abaixo;
5. A votação é aberta ao público e decorre mensalmente entre as 12h do primeiro dia e as 23h 59min do último dia do mês;
6. Os 10 (dez) poemas mais votados de cada mês serão publicados em livro.
Consulte o regulamento completo.
METAS
Escreve poesia? Participe no concurso “Poetas do Ano” e veja o seus poemas publicados em livro.
LIVRO
Os 10 (dez) poemas mais votados de cada mês são publicados em livro pela Creative Books, numa antologia homónima, sem qualquer custo para os participantes.
PROMOÇÃO
É oferecido um pacote promocional de publicação ao autor do poema mais votado. As características serão anunciadas mensalmente na página web da Creative Books.
DIPLOMA
Os autores dos 3 (três) poemas mais votados do mês recebem um diploma digital de Poeta do Mês.
PARTICIPE JÁ!
PARTICIPAÇÃO
Efectue a sua participação através do formulário. Relembramos as carecterísticas da obra:
1. A participação é submetida com uma declaração de compromisso do candidato em como é o único autor da obra original e inédita e que a mesma nunca foi publicada em papel ou nas plataformas digitais, constando da mesma o nome completo do autor, a sua nacionalidade, número de documento de identificação e respetiva validade;
2. Os poemas a concurso devem ser: escritos em língua portuguesa; inéditos; de tema livre; intitulados e assinados;
redigidos com o tipo de letra Arial, tamanho 12, espaço e meio entre linhas, não devendo ultrapassar uma página A4.
Submeta o seu ficheiro em formato .docx (word) ou .pdf. Consulte o regulamento completo.
VOTAÇÃO
No quintal de um tempo que não era meu,
Vi sombras cruzarem um portão antigo,
Dois homens, sem rosto, sem nome,
Invadindo a memória de alguém
Que eu mal conheci.
Uma figura paterna de alguém,
Figura distante, quase inventada,
Que recuava como quem sente o mundo acabar,
Sem saber por onde começa o medo.
E eu, com ferro nas mãos,
Cutucava o vazio, furava o ar,
Como quem tenta costurar
Um rasgo antigo na alma do outro.
Ao meu lado, o amor presente,
Firme, sem perguntas,
Defendia comigo o que não era nosso,
Mas que, por alguma razão,
Precisava ser salvo.
Não era sobre ele,
Nem sobre mim,
Era sobre o que fica
Quando o antigo bate à porta
Com olhos de urgência.
Talvez o sonho não peça respostas,
Apenas escuta.
E proteger seja acolher
O que não entendemos,
Com a coragem de quem
Já aprendeu a seguir.
Não me basta o dia com sua argucia.
Claro, ponderado, preceito do costumeiro.
Eis que, quando a noite se funde, esvoaço em teus braços,
Estendidos à espera do inefável preludio.
Sabes que não sou dado ao mesmo,
Infundo, de um raso sem estranheza.
Aspiro a distinção, esguio a ausência,
A não ser quando te tomo e em ti me deixo.
E instauro-me de tuas agudezas,
E peço-te para adornar nas feições das flores,
Na mesa de pão e legumes e sonhos,
Teu bálsamo, teu aceno, tua boca sedenta.
E um dia aspiro, a clarividez sem tempo,
Alheio aos passantes e aos sentires efêmeros.
Então, nos benqueremos, de amarelo azul,
Nos vitrais em que pintas, nas molduras que enleias.
E o que dirás: Não pressinto.
Já terei ganho inteira tua voz e tua sede.
Beba-me. Extrai-me.
Sou água que retiras da imperiosa raiz que semeias.
Se eu soubesse que o tempo
era este rio sem margens,
teria guardado a tua voz
em todas as minhas viagens.
Teria aprendido a desenhar
o mapa das tuas mãos,
para encontrar o caminho de volta
nas noites sem estações.
A vida acontece depressa demais,
um comboio que não espera.
Deixamos para trás o que mais amamos,
numa eterna primavera.
Mas o amor que fica quando tudo parte
é a única morada que não rui.
É a luz acesa na janela escura,
a força que em silêncio me instrui.
Aprendi a crescer com o que perdi,
a fazer da ausência um lugar sereno.
Porque há abraços que nunca terminam,
mesmo num mundo tão pequeno.
E quando a saudade aperta,
eu não olho para trás com dor.
Apenas fecho os olhos e sinto:
o que foi real, floresce em amor.
Enquanto houver memória, haverá casa.
E em cada recomeço, um sinal teu.
No palco azul do céu
nasce a alvorada
Rasgando a noite em véu
rara e calma
A sombra foge tímida
e calada
Enquanto a luz desperta própria alma
Mas onde há sol
também há contraluz
E a sombra dança em formas reais
O brilho eterno que nos conduz
Convive nos silêncios abismais
Somos metade riso e pranto
Metade chama e cinza no final
A vida é luz que nasce do quebranto
E a sombra ensina o brilho essencial
Sem argumentos
Se o mundo for o palco
do que somos
É a luz e sombra que nos torna humanos
Sonho com o acordar dos olhos
que veem em ti o que não és
carregando no meu peito Amor aos molhos
que se entrega moribundo a teus pés
Imerso nesta vã e oca esperança
vivo esquecendo tudo aquilo que sou
ancorado aos escombros da lembrança
dos tempos que o passado hipotecou
E nesta inércia que me prostra exangue
levanto em mãos a ténue Luz
tentando talqual famoso suange
transmutar esta maléfica cruz
Folhas correm no passar do tempo
desenhando cores cinzentas e sem forma
e na passagem do novo que não muda
não tenho forças para qualquer obra
E para trazer-te à vida fico aqui
com este aperto no peito que me faz
morrer aos poucos a esperar por ti
e no meio destas ruínas ir perdendo a paz
Não vou mais morrer de mim
Vou morrer dos outros
As dores e os desgostos
As tristezas e as feridas
As lamentações e as perdas
Mas tudo bem!
Desde que seja do outro
Hoje eu não vou morrer de mim
No início, as palavras,
As nossas e as dos poetas.
Conchas abertas, promessas embaladas
no vaivém das ondas.
Páginas em branco, desfolhadas
na aridez intermitente das despedidas.
Cartas cruzadas na travessia
recorrente das ausências.
Barcos sem rumo, na imobilidade do cais.
E no final, o silêncio.
Vejo a minha juventude
a esvair-se em silêncio,
como névoa ao toque da aurora.
Um instante de luz
a dissolver-se no véu do tempo.
O espelho devolve-me o reflexo
de uma beleza que é vento
etérea, quase divina,
mas condenada à partida.
As curvas do meu corpo,
que hoje são promessa e fulgor,
hão de ser memória apenas,
traço apagado no pó dos dias.
Este corpo, quiçá um dia incubadora,
há de ser altar e ruína;
matéria que ama e se consome,
mármore que o tempo fende.
O meu rosto, ainda liso,
um campo por lavrar
e o tempo, paciente semeador,
semeará linhas para me marcar.
Os meus cabelos, rios luminosos,
hão de secar nas margens da idade,
e eu, vencida, cortá-los-ei,
como quem renuncia à memória.
Olho-me e sei que em mim habita
a breve eternidade do agora,
e não quero perder…
nem a beleza, nem o momento.
Dizem que o amor não machuca,
não causa dor.
Mas o que vivi feriu-me de angústia,
de um sofrer que não cabia em mim.
Chorei horrores,
sofri por nós,
e me entreguei a algo imaginário
até me despedaçar por dentro.
O amor nem sempre é fácil.
Às vezes é leve,
outras vezes é mar revoltado.
Mas não te deixes enganar
pelas ondas que parecem paixão —
há tempestades que só vêm pra te afundar.
O agitar da maré ensina:
a nadar em águas profundas,
a reconhecer quando o amor é abrigo
e quando é apenas correnteza.
Porque o verdadeiro amor não te afoga —
ele te ensina a respirar,
mesmo em meio às ondas.
O Amor que me aguarde.
Que venha sereno, sincero,
e me encontre inteira.
Sem dores inventadas,
sem feridas disfarçadas.
Que me abrace leve,
como quem entende
que o meu coração já lutou demais
O teu rosto é um Oceano de viagem
Uma singular trepidação de voz
Uma forte e persistente aragem
Que me leva estrictamente à tua foz
O teu rosto é uma lenta madrugada
Onde o meu Sol se rende à tua Lua
Quando os nossos corpos escorrem pela alvorada
Na densidade absoluta de uma cama nua
O teu rosto é um tremendo desafio
E um caminho inquieto de esperança
É espelho, tela, música e desvario
Porto seguro para esta minha andança
Que poder tens tu
que nada fazes,
mas tudo em que tocas dói,
tudo o que dizes magoa,
e tudo o que respiras não perdoa?
Não te procuro,
porque temo encontrar-te.
Tenho medo que me queimes
e que, no fogo, queira perdoar-te.
Hoje escrevo-te,
Mas amanhã…
Esqueço-te!
Creio no que o Criador cria.
Sou fruto de uma criação criada pelo Criador.
Crio, recrio-me e creio na crença.
Creio nas coisas que crio.
Crio coisas que criam criadores.
Sou criador.
“Amo-te…”
Segredei-te de mansinho,
baixo, devagarinho.
Com a voz trémula e insegura,
num momento de loucura
que acabei por partilhar.
Não sei se ouviste
ou se te fizeste despercebido,
se a mensagem chegou ao teu ouvido.
Se fingiste não ouvir
para não teres de reagir.
Disse que te amo,
mas nenhuma reação recebi.
Senti-me desamparada,
entre um tudo e um nada
que me chegou de ti.
Talvez não devesse ter-me confessado,
talvez devesse o silêncio ter guardado.
Mas o coração não se conteve
e, num momento breve,
entregou-se sem perceber.
Quem não pensa,
Inocente da sorte se vê
Livre de febre da doença
— Que é o medo de não ser.
Que o brilho das estrelas
Iluminem o teu caminho
Que o sol te aqueça
Com muito carinho.
Que em cada canto
Encontres tanto encanto,
Que ao recordar cada momento
Sintas alegria cá dentro.
Que o abraço seja apertado
Capaz de o sentir em todo o lado.
Que a vida seja leve e deixe saudade
Daqueles momentos vividos de verdade.
Que recordes cada cheiro de inverno,
Cada aroma de verão,
Que a primavera e o Outono
Preencham o teu coração.
Que sejas feliz e estejas comigo,
Que eu possa caminhar contigo
Que eu seja colo e proteção
Que eu seja riso e recordação
Estarei aqui e ainda que aqui não estejas
Que me sintas mesmo que não me vejas.
Cheira a sono, o entardecer de outono
O sol fica doente e a alma … ausente
Através da dolente chuva, ao poente
Voam folhas. Que magoadas escolhas
Soa abandono, o entardecer de outono
Lânguidas lágrimas deixam-se escapar
Neblinas vestem montanhas a agonizar
Vertendo teias de aranha nas colinas
Descansa a cidade em cinza majestade
No ar ecoam calafrios, ventos ébrios
Calam a mocidade e toda a vaidade
Prende ilusões, o entardecer de outono
Altiva primavera… resta adormecer
no gelo. Quimera! nua de emoções
As mãos doem-me…
Como que um latejar de incerteza,
Com tremuras e ferros quentes,
Mais não foram que apenas pendentes,
Que o tempo tende em não saldar.
Sorrio e divago, por entre mapas de socalcos e prados,
Onde a cartografia não alcança e o desenho ficou por mapear.
Jazem cortes, manchas e vorazes marcas,
Altos e baixos, sulcos e vales, e memórias vastas
Que na vista se aparentam refugiar.
Sonho e navego, e deste momento me elevo,
Parando num mundo onde o «quem» já o fora, por aquele caminho a fora.
Não sou mais que uma carpa, perdida em direção ao mar.
A esse mar a quem chamo de passado, e aos momentos que sentirei pesados
E que mais me fazem suspirar.
E, sabes que mais?… Por ora, afinal, não estou mais do que apenas feliz.
Sinto a alma cheia num sorriso subtil. Um aroma a memória,
Envolta no doce amargo dos meus passos indecisos, e vincada
Na areia molhada de um vai e vém de escolhas sem orientação.
… E afinal… já não sinto as mãos.
Jorram lágrimas de sangue pelas ruas
Tentando calar as vozes inocentes com
venenos
E gritam “calem”! esperando o seu silêncio
Impondo restrições macabras
“Calem” ! gritam aqueles que nem pão tem
por aqueles que pão tem em execesso!
Quando Pintam a bandeira de branco para
supostamente disfarçar mortes a sangue
frio
Aiii!!!!!!!!iiiii, “Calem”!
Corpos vazios lutando pelo pão
Qnd as forças superiores tentam silênciar
suas vozes sejam 20 ou 25 vezes sem
parar
Ai povo no poder,levanto minha voz para
ressuscitar aquelas que foram caladas
E trazer dignidade num país sem honra
Que pinta a bandeira de branco para
supostamente disfarçar mortes a sangue
frio
Ai meu povo, meu povo
Eles os mataram!
assim minha alma dói.
Tenho o magneto invertido,
E, mesmo assim, deixo-me envolver.
Claro que caio ao comprido,
Mas acho que não há nada a fazer.
O coração lateja ferido,
Já não sei como o proteger.
É um caminho mal conduzido,
Que insisto em percorrer.
Mesmo com tudo em mim contido,
O erro eu acabo a escolher.
É como se não tivesse aprendido,
Ou tivesse que melhor me convencer.
Não sei como mudar este sentido,
Como me fazer compreender
Um rumo menos repetido,
Um destino bom para descrever.
Talvez um dia, noutro abrigo,
Faça com que eu não queira ceder,
Com que liberte o peso antigo,
E aprenda enfim a renascer.
Caímos da mesma estrela nós sabias?
É o mesmo pó mágico, pó de sim
Por isso é que adormeço em segundos nos teus braços.
Porque posso ser eu sem pensar sequer em sê-lo.
Tal é o conforto e a certeza do que me passas.
Posso-te ligar só porque vi uma borboleta.
E sei que não me vais achar tola nem desligar.
Porque me aceitas assim, igual a mim, tal e qual.
E é absolutamente incrível como o fazes.
E é tão raro, tão bom de saber que se tem
Quase que apetece acreditar no mundo.
Não há ursos, nem corações, nem merdas.
Mas há o cordão de aço e plumas
Que nos liga pelo umbigo e pelas mãos.
Que nos liga ao centro da terra e á lua
E á vibração que circula e a tudo que existe.
Que nos turbina os dedos e a planta dos pés
E nos liga ao poder do centro do Universo
Que é pra onde vamos voltar uma dia.
Juntos, dissolvidos em pó de estrelas.
Juntos, transmutados em energia.
Conta-se o tempo à pressa
Comprime-se em ventania
Escancara-se a alma sem voz
Na interrogação de enigmas
Escorre o controlo da vida
Conjugação da imperfeição
No quotidiano do caminho
Sustem-se os versos em guerra
Exigência distante quotidiana
Na sujeição tempos que gritam
Esbatem-se vazios na viagem
Destino e identidade esbarrados
Poema que se diz atropelado
Fracturado de contagens inúteis
Escrito entre silêncios existentes
Em brando véu ergue-se a alma pura,
na luz que corta a sombra e a ternura.
Procura o eterno em passo lento,
na dobra antiga do pensamento.
A ilusão chega em veste fina,
promete ouro, faz-se divina.
Dourada fala, doce veneno,
pinta o vazio de brilho pleno.
Quem se cala e escuta o peito,
foge ao engano, encontra o jeito.
A névoa cede ao sol nascente,
cai a mentira, clara e silente.
Então, repousa a alma cansada,
livre da máscara enfeitiçada.
Pois a verdade, firme e calma,
é pão e porto, corpo e alma.
Vieste por teimosia,
abraçar-me de mansinho,
achei que não eras minha,
que não me cabias no peito,
convenceste-me com a alegria,
és conforto no caminho,
está escrito, é sina,
não é feitio, é defeito.
És brutidade, és leveza,
crua, amarga, cheia de doçura,
espelhas o que sinto,
a escuridão é beleza,
um palavrão é ternura,
desculpa, lamento, mas não minto.
És encanto, és vida,
és latejar na paixão,
és o sol e o luar,
és loucamente perdida,
és sossego na multidão,
és onde venho repousar.
O amor não chega — invade e incendeia,
Mexe na alma, rasga a teia.
É chuva que cai e lava a memória,
É fogo e silêncio na mesma história.
É toque que busca, olhar que encontra,
É riso que foge, lágrima pronta.
É metade de nós em cada suspiro,
É perda e encontro no mesmo giro.
Amar é sorrir no meio da dor,
É cair e erguer-se com o mesmo ardor.
É fogo que arde, é água que acalma,
É laço que prende, é sopro na alma.
O amor não se mede, não se explica,
É chama que fere e ainda edifica.
Mesmo que o tempo te faça cair,
O amor renasce, te faz seguir.
Ama sem pressa, mesmo que doa,
Ama profundo, mesmo que à toa.
Porque no fim, na luz ou na dor,
Só quem amou conhece o amor.
NOTAS:
1. O ponto 7 do Artigo 3.º, que indicava a possibilidade de um único voto mensal (por bloqueio IP) foi suprimido a 4 de abril, após várias solicitações de autores e vontantes, conforme publicação nos nossos canais digitais.
2. Desde o dia 4 de abril, cada utilizador tem direito a um voto por dia (24h) no seu poema favorito, com bloqueio definido por Internet Protocol (IP). Significa que se vários utilizadores partilharem a mesma ligação de Internet, só será possível efetivar um voto por dia através da respetiva ligação. O limite de votos é definido por IP e não por dispositivo (telemóvel, computador ou tablet).
Exemplo: no dia 1, às 15:00, a Maria utilizou um dispositivo em casa, ligado à rede local, para votar no seu poema favorito. Assim, só poderá repetir o voto – a partir da mesma rede local – quando passarem 24 horas, ou seja, no dia 2, após as 15:01;
3. Os resultados serão apresentados conforme estipulado na alínea a) do ponto 1 do artigo 3.º. Os 10 (dez) poemas vencedores são divulgados nas redes sociais da Creative Books até ao quinto dia útil do mês seguinte;
4. Para confirmar a validação do seu voto, verifique o sinal verde no topo do pop-up de votação.
VENCEDORES
COMUNICADOS & RELATÓRIOS